quinta-feira, 9 de abril de 2009

É mais do que sina isto que nos obriga a uma vida de fiapos de vida que acorda mal disposta em rotineiros e acostumados ciclos de existência mais às segundas que às terças, mas também às quartas e quintas.

É da idade, ou da escassez de repouso ou hipérbole do mesmo, ou do desassossego nocturno que relaxa depois numa dengosa, ociosa e absolutamente deliciosa preguicite matinal.
Quem me paga a mim o que cobro a mim mesma por não ter escoado para a cama mais cedo e ter permitido o descuido do sono velado, assoberbado agora por esta moleza?

O despertador replica, refila e toca em repetitivo protesto uma, duas, três vezes e de dez em dez minutos até esgotar a margem que ainda permite chegarmos apenas e SÓ dez minutos atrasados. Apetece uma constipação ou uma gastro-qualquer-coisa repentina daquelas que não matam, mas moem e são permissivas para o ‘ficar na cama obrigatório’, sem sentimento pecaminoso de culpa.

Porque custa tanto acordar cedo para trabalhar?