Que saudades tenho do Verão, do sol, do calor, da areia colada na pele salitrada;
Que saudades tenho da música de amor tocada, enquanto me amavas;
Que saudades tenho de um acordar feliz, radiante e saudável, mesmo em dia de chuva;
Que saudades tenho das noites de amor, privadas, só nossas...
Que saudades sinto do teu desvelo, das juras de amor entre carícias trocadas, ontem, por críticas, amarguras e acusações;
Que saudades tenho do Inverno, do frio que seca e fere o rosto e nos faz enroscar à procura do quente;
Que saudades sinto do cigarro fumado após 'o amor';
Que saudades tenho de deixar o meu cheiro nas tuas coisas, em ti e na tua vida;
Que saudades sinto de um abrir de porta recebido com um sorriso nos lábios;
Que saudades tenho de atirar o respirar quente para um vidro e desenhar um coração inocente num embaciado fugaz;
Que saudades tenho de um beijo roubado que nos tira o chão de debaixo dos pés.
Que saudades .... que saudades.
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4 comentários:
O prometido é devido...
Gosto da forma como escreves, gosto desse véu que nem tudo encobre mas que nem tudo deixa ver.
Gosto de coisas temperadas, a vida já nos proporciona demasiadas coisas sem paladar, continua a escrever o que te vai na alma para que a vida esteja sempre apetitosa.
Já agora, também gosto de saudades, pois quem ama sente falta...
sei do que falas.
principalmente do beijo roubado que nos tira o chão de debaixo dos pés.
continua a espalhar "pedacinhos" teus para os demais. quem escreve assim não deve parar nunca.
beijo docinho
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