sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Tributo a Dave Matthews Band

(Para os fans presentes e os que ainda vão a tempo)

O que poderá dizer uma fã incondicional de DMB? Todas as palavras ficarão aquém: um vício (a good one), uma das maravilhas do mundo, uns encores inigualáveis, uma perfeição de acordes em desgarrada, um 'confronto' instrumental de músicos que levam ao êxtase qualquer comum mortal, até mesmo àqueles aos que duro se faz o ouvido para a música.
Deixo um Remember two things: são deuses neste vastíssimo mundo da música e têm capacidade e generosidade para o partilhar (com os portugueses também).

25 de maio de 2007
Pavilhão Atlântico ao rubro num obrigatório Stand up (de que outra forma poderíamos ouvi-los, senão com um gingar de pernas, miseravelmente, descontrolado, braços no ar, ainda que fosse num recôndito e sufocante Under the table and dreaming, com um bilhete para um lugar sentado que teimou em ficar vazio porque o corpo tem que responder) - justifica-se, assim, o Some devil, porque o Diabo tem mesmo que andar à solta quando eles tocam, porque o 'Gravedigger' tem mesmo que nos cavar uma cova superficial, não para sentirmos, apenas, a chuva, mas para os ouvirmos Everyday, para além da morte (é o poder dizer 'vou ali matar-me e já volto :)).
Depois de os conhecermos, sem precisarmos de apresentação formal, guiados por um 'satelite' podemos ser 'crush'(ed) e 'crash'(ed), porque nada mais importa. Não é um sonho realizado, é O sonho concretizado para 18 mil que, boquiabertos, assistiram a 3 horas de perfeição (porque, afinal, ela existe nestas coisas), num 25 de maio que poderia ter sido igual a outro qualquer, como igual seria o evento para qualquer conterrâneo da banda, uma 'typical situation' para os americanos, mas para nós 'portugas' foi, não um 'dreamgirl', mas um 'dreamconcert'.
Esperamos, paciente e ansiosamente, outras visitas amplamente difundidas e anunciadas 'one, two, #41 times'.
Quem gosta, gosta...quem ama, então, corre por gosto e nunca cansa, seja num estádio, pavilhão ou num 'warehouse' qualquer.
Depois de os ouvir pela primeira vez, poderia viver numa 'grey street' qualquer e pensar 'Hey, how did I come to this? I dream myself a million times around the world' (só para os ouvir).
Quem os conhece que os (re)explore para os (re)amar em cada nova versão e improviso do que já existe. Basta-nos o que já compuseram, nem precisaríamos de mais.

'Cause life sucks without a soundtrack'...estes Senhores têm, MESMO, que fazer parte. Para quem não os conhece....'Perdoai-lhes, Senhor, pois não sabem o que ouvem'......

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