quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Atendimento automático

Mas quem foi o génio que se lembrou de criar estes oitocentos e tal e qualquer coisa….estes números verdes que existem agora em qualquer empresa, serviço ou repartição? Ainda por cima verdes!! Logo esta cor que associamos de imediato a reciclagem, economia, coisas baratas e à borla. Tudo mentira! Publicidade enganosa, sem direito a reclamação. A tarifa por minuto, quando aparece em rodapé, é numa letra tão mínima que nem de lupa!, e o que deveria lá estar escrito não era o valor…bastava a legenda ‘Assalto declarado à mão armada!’…experimentem ligar do vosso telemóvel e depois digam-me se não tenho razão!

O pior de tudo é o (suposto) atendimento automático. E aqui vamos nós outra vez! Automático pressupõe imediato, num ‘vapt e vupt’ e ao segundo, mas quando discamos o número lá vem aquela voz dengosa, melosa, nasalada de aeroporto tentar explicar-nos o que devemos fazer. Vem o rol das opções que temos, em maior número do que a lista de todas as namoradas do Santana Lopes nos últimos cinco anos e, ainda assim, a opção QUE NÓS QUEREMOS nunca lá está. Depois vem o cardinal e o asterisco (que grande parte da nossa população envelhecida e pouco escolarizada não sabe o que é!), prima esta tecla ou aquela, escolha este número ou aquele, ‘prefere a gravação ou falar com um (verdadeiro) operador?’…’Dasss..tanta pergunta, tanta decisão para tomar, tanta deliberação, quando, de manhã, nem a merda da roupa para vestir conseguia escolher!’. ‘Vai à sorte’, primo o 9 e digo adeus ao resto do meu rico dia!

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