sábado, 16 de fevereiro de 2008

Rua cinzenta (DMB)

Há um vazio dentro dela
E ela seria capaz de tudo para o preencher
E embora tenha sangue vermelho a escorrer no seu interior
Sente como se fosse gelo frio no seu coração
Mas todas as cores misturadas – dão cinzento
E isso parte-lhe o coração.

Há um estranho que lhe fala fora da sua porta
Diz, ’leva o que puderes dos teus sonhos
Fá-los reais como tudo
Isso tirará o trabalho à coragem’.

Mas ela diz, ‘há um homem sinistro na minha porta,
Eu vivo na esquina da rua cinzenta
E no fim do mundo’.

Há um vazio dentro dela
E ela fará tudo para o preencher
E embora tenha sangue vermelho a escorrer no seu interior agora
Sente como se fosse gelo frio no seu coração.

Apetece-lhe pontapear todas as janelas
E pegar fogo à sua vida
Ela podia mudar tudo sobre ela
Usando cores vivas e brilhantes
Mas todas as cores misturadas – dão cinzento.

E isso parte-lhe o coração.
Parte-lhe o coração
Em cinzento.

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