sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Little Big Things

Pensarmos nas coisas, dissecá-las, anatomizá-las e, depois, ainda, decidir o que fazer com a polpa que aproveitamos delas não é, nunca foi nem será tarefa fácil. Entendamos ‘coisas’ como aquilo que nos dizem, ouvimos, lemos, as verdades ciciadas, os pensamentos furtivos, as acrobacias literárias contidas num livro traduzidas em habilidades estilísticas e recursos mais ou menos expressivos que nos rasgam a boca em O.

Cada um (des)complica as verdades, as mentiras e as dúvidas à sua maneira e a seu bel-prazer. Alguns, não poucos, lêem, vêem, ouvem e experimentam sem nunca perceberem peva de coisa nenhuma ou quererem ler os segundos ou terceiros sentidos naquilo que as almas mais sensíveis, mas exoneradamente mais inócuas, são, escrevem, agem e falam.

Verdades, mentiras, interpretações, sensibilidades e inteligências à parte, o que importa, acima de tudo, é que estejam atentos e não passem absortos por esta única oportunidade de vida que é só esta e mais nenhuma.

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