sexta-feira, 26 de outubro de 2007

A nú

Pela primeira vez publico um texto sem alinhavos ou rascunho - se esta merda de blog não serve para 'dizer' tudo o que me apetece....então para que serve?

O que escrevo, agora, sai em catadupa, turbilhão, sem travão nem marcha à ré (nota-se, já comecei a praguejar).

O meu momento é de casulo, de introspecção, de auto-análise, de clausura 'no mosteiro' (tens razão, Daniel!).

Perdoem-me os mails e as mensagens não respondidas, as chamadas não atendidas e não devolvidas, propositadamente, ignoradas ou rejeitadas, os convites recusados, os programas adiados, os comentários, excusadamente, não agradecidos; a falta de motivação e interesse, a incapacidade momentânea intercalada com alguma vontade intermitente de mudar o estado de coisas, a fase 'patinho feio', o 'medo' da vossa pergunta 'estás bem?' e o pavor da resposta que tenho para oferecer (porque me obriga a pensar no que quero olvidar - aguardo uma suficiente dose de amnésia que tarda em chegar).

Bárbara, Daniel, Rui, Pedro, Eduardo, Manuel, Ana, Elisa, Marta, Elisabete...
DESCULPEM!
A fase tem sido mesmo de merda.

Esta foi a forma mais pública, mas fácil e sincera de Vos pedir perdão (sem ter que a repetir, dolorosamente, a cada um de vós). Através dela expio, também, as minhas culpas, sem nunca esquecer de vos estar grata. A (vossa) insistência tem sido uma grande prova de amizade.

Não é de propósito....
É o que tem sido possível.
Amo-vos.
Obrigada.

1 comentário:

Anónimo disse...

É costume dizer-se que as desculpas não se pedem, evitam-se. Faço uma adaptação e digo: a amizade não se agradece. Dá-se em troca de uma mão vazia, do silêncio, da ausência mais do que explicada, das recusas... INCONDICIONALMENTE!
Amo-te melhor amiga, super amiga, madrinha.